Sabe-se que a exposição ao Sol é a principal fonte de vitamina D. No entanto, é necessário se ter cuidado com os recém-nascidos, que possuem uma pele mais fina e delicada, com menor proteção de melanina, estando mais suscetíveis a danos causados pela radiação solar.
Na primeira infância, o excesso de exposição ao Sol está associado a um risco aumentado de câncer de pele no futuro. Até recentemente, era comum recomendar banho de sol diário para os bebês. De acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a exposição direta ao sol em crianças abaixo de 6 meses não é mais recomendada como rotina, já que o uso de protetor solar não é permitido nesta faixa etária. A partir dos 6 meses de idade, filtros solares pediátricos são liberados para uso.
Além disso, a SBP preconiza que os estoques de vitamina D sejam garantidos por meio da suplementação diária da vitamina D por via oral, desde a primeira semana de vida até os 2 anos de idade.
Não há dúvida de que as atividades ao ar livre fazem parte de uma infância saudável, e os passeios em locais abertos, como parques, praias e praças, devem ser incentivados, mas com alguns cuidados:
- Evite a exposição no horário de pico da radiação solar, entre 10 e 16 horas;
- Procure abrigo em áreas mais sombreadas;
- Mantenha o bebê hidratado e protegido com o uso de barreiras mecânicas, como sombrinhas, guarda-sóis, bonés e roupas de proteção.
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Referências:
1.Recomendações da Academia Americana de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Imunizações.
2. Manual Care of the newborn – Reference Manual (Save the Children Federation 2004).
3. Ebook Cuidados com o bebê – do site: www.criançasegura.org.br.