O câncer infantil é a segunda causa de morte em crianças e adolescentes no país, e segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que nos próximos três anos (2023 a 2025), cerca de quase oito mil novos casos serão diagnosticados.
A detecção precoce e o tratamento são os únicos métodos para garantir a cura dos pequenos. É muito importante que os pais acompanhem os filhos, afinal, os sintomas se assemelham aos de doenças comuns.
Sinais de alerta:
- Febre por mais de sete dias sem causa aparente;
- Dor óssea, com aumento progressivo e duração por mais de um mês;
- Petéquias, equimose (manchas arroxeadas na pele) e palidez;
- Leucocoria (reflexo branco na pupila do olho quando exposta à luz), estrabismo e protusão ocular;
- Distúrbios visuais;
- Linfonodos aumentados;
- Dor de cabeça persistente e progressiva, primariamente noturna, que acorda a criança ou aparece quando ela se levanta de manhã, acompanhada de vômito ou de sinais neurológicos.
Como diagnosticar?
Uma das possibilidades para a descoberta do câncer nos estágios iniciais é a atuação efetiva da atenção básica no acompanhamento infantil, a vigilância e promoção de saúde e estratégias de divulgação de informações para os profissionais de saúde e sociedade. Outra ação é a educação continuada, que orienta sobre os sinais e sintomas do câncer infantil, de modo a aumentar a comunicação entre serviços primários e especializados.
Diferentemente do que ocorre nos adultos, em que o câncer mais comumente pode estar vinculado ao estilo de vida, nos principais tipos de câncer infantil, não há medidas para serem evitados, aumentando ainda mais a importância do diagnóstico precoce.
Tratamento
Nas últimas cinco décadas, o progresso no tratamento do câncer infantil foi significativo. Atualmente, cerca de 80% das crianças e adolescentes com a doença podem ser curados, realizando o tratamento adequado em centros especializados.
O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com locais para o atendimento de pacientes diagnosticados, como as Unidades de Assistência de Alta Complexidade (Unacon) e os Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). Além, é claro, das clínicas particulares especializadas.
Fontes:
